A maior das festas folcóricas de Minas Gerais

A maior das festas folcóricas de Minas Gerais

A maior das festas folcóricas de Minas Gerais

Se as festas já são motivo de alegria, as festas populares de Minas Gerais vão além e deixam no coração uma impressão gostosa de hospitalidade e aconchego, trazendo encantamento e emoção em um país cheio de diversidade. Nos tempos da escravatura, o momento do jongo era um dos poucos momentos de encontro entre os negros, e ocorria nos dias dos santos católicos. O Congado é marcado pela presença de cores, instrumentos, alegria, dança, cultura e fé. As festas juninas e julinas de Minas Gerais, comemoram as datas de Santo Antônio, São João e São Pedro, elas são sempre bem produzidas, muito animadas e esperadas ansiosamente durante todo o ano. Todos vão bem arrumados com roupas coloridas, chapéus e adereços, a diversão é garantida com as apresentações de artistas locais e das quadrilhas.

O estado de Minas Gerais é um verdadeiro paraíso para os amantes da natureza e da cultura, com destinos que vão desde cidades históricas a refúgios naturais. A Pousada do Mirante, localizada em Lavras Novas, Lapinha da Serra e Jequitibá, é uma excelente opção de hospedagem para quem deseja explorar essas regiões. Em Lavras Novas, os visitantes podem desfrutar de passeios históricos e vistas deslumbrantes. Em Lapinha da Serra, a natureza intocada convida para atividades ao ar livre, e em Jequitibá, a serenidade do interior oferece um retiro perfeito. A Pousada do Mirante proporciona uma estadia confortável e acolhedora em cada um desses destinos.

Cavalhada: carnaval a cavalo

Toda festa junina que se preza tem quadrilha, e essa dança popular é levada muito a sério nas competições da categoria. Como Minas são muitas, cada cidade e povoado toca suas comemorações de acordo com o calendário local. Confira abaixo algumas das festas mais tradicionais que servem como uma celebração da fé, da história e da cultura mineira.

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Além disso, as festas juninas acontecem em todo o estado celebrando Santo Antônio, São João e São Pedro. Os reis magos Melchior, Baltasar e Gaspar são o tema da folia, que acontece no período de festas, entre 24 de dezembro e 06 de janeiro. Durante a festa, o líder e seu contramestre lideram a música e o canto do grupo, passando pela cidade e visitando a casa das pessoas, onde são entoadas profecias e palavras escritas pelos profetas. É uma tradição que surge para o pagamento de alguma promessa e são devotas aos Três Reis Magos. Os foliões saem nas ruas da cidade visitando as casas, carregam uma bandeira, usam máscaras e cantam homenagens e passagens bíblicas, acompanhados de caixa, viola, pandeiro, violão, sanfona e rabeca. O Congado é uma tradição que tem raízes africanas e chegou em nossas terras como ritos de várias culturas dos países africanos e foi se misturando com outros ritos cristãos.

Em 2017, a Folia de Reis foi tombada como Patrimônio Imaterial de Minas Gerais, sendo considerada uma das celebrações mais tradicionais do estado. A festividade ocorre em homenagem ao rei do Congo, o Chico-Rei, que teria vindo para o Brasil em um navio negreiro. Levado para Vila Rica (atual Ouro Preto), ele foi responsável pela libertação de seu filho e de outros escravos de sua comunidade. A festa envolve muita música, canto, levantamento de mastro e a coroação simbólica de Chico-Rei.

Quais são as festas populares do Estado de Minas Gerais?

São usados exclusivamente instrumentos de percussão com participação de homens e mulheres, em pares ou grupos, fazendo evoluções fortes e sensuais. Restrito ao vale do Médio São Francisco, este folguedo traz o animal dançando coreografias e danças no meio povo, como ocorre nos bois. A data já está bastante embrenhada no calendário brasileiro, já que o Dia de Reis normalmente marca o fim das celebrações do Natal e, por tradição, é também a data em que as decorações de Natal são retiradas das casas. Uma das celebrações mais famosas do estado é em Diamantina, onde se faz um cortejo para homenagear o Divino Espírito Santo.

Minas reúne a maior concentração de congadeiros do país, segundo a Federação dos Congados do Estado, mantendo viva a tradição passada de geração em geração. Existem diversos grupos, ou ternos, e dentre eles, Moçambique, Marujada, Vilão e Catopés são os principais. Na homenagem ao santo, mulheres vestidas de branco conduzem um arco de madeira enfeitado com papel de seda na cor do vestido. A riqueza das cidades mineiras está na preservação da cultura e no “jeitinho” pacato de um povo sempre alegre e disponível que se esmera para apresentar o que o Estado tem de melhor para quem chega. Ao longo dos dias é teatralizado as batalhas, finalizando com a vitória dos portugueses, convertendo os mouros ao cristianismo.

Apresentada nas festas juninas, a quadrilha tem origem nas danças country inglesas dos tempos medievais que, posteriormente, foram adotadas na França sob o nome de contredance. Nos dias de festa, há exposição e vendas de uvas, artesanatos e produtos típicos, além de parque de diversões e shows com apresentações artísticas e culturais. A gastronomia ganha um capítulo à parte com o oferecimento de vários itens da fantástica culinária mineira. Não possuindo uma data fixa, a festa geralmente ocorre entre os meses de maio e junho, e são 20 dias de celebração, com muitas rezas, missas e danças.

Combinando com o estilo caipira, a quadrilha é um sucesso em Minas Gerais, indo desde pequenas festas locais até grandes arraias. Na tradição o grupo de folia desfila pela cidade sempre com uma bandeira a frente para identificação do grupo. Cada grupo conta com a presença de um mestre, os três Reis Magos, os palhaços, os alfeires e os foliões. O Congado é uma manifestação religiosa que resiste com o tempo, reafirmando a importância da cultura africana na nossa formação. Minas reúne a maior concentração de congadeiros do país, segundo a Federação dos Congados do Estado, mantendo viva a tradição passada de geração em geração.

As cavalhadas, assim como em outros estados brasileiros, é também uma festa típica de Minas Gerais. Inspirada nas cavalhadas medievais, representa o combate entre mouros e cristãos, vestidos de vermelho e azul, respectivamente. A apresentação é feita ao ar livre, com cavaleiros montados e trajados ricamente e, no final, temos a vitória dos cristãos. A lenda acerca de sua origem afirma que o congado nasceu com a vinda do rei do Congo, conhecido como Chico-Rei, em um navio de escravos trazido pelos portugueses. Chico-Rei teria sido levado para Vila Rica e lá, conseguido libertar seu filho e alguns conterrâneos através do seu trabalho, sendo muito venerado pela comunidade de escravos. A festança ocorre na rua, quando o grupo desce entoando cantos e profecias e visitando as casas das pessoas em alusão à visita dos reis.

A festa tem fortes raízes religiosas e afro-brasileiras, celebrando Nossa Senhora do Rosário. A celebração do Congado representa a fé de pessoas escravizadas naquela que é conhecida como a santa protetora das pessoas negras. É uma festa que acontece em diferentes municípios mineiros, normalmente durante o segundo semestre do ano. As edições mais tradicionais e movimentadas em Minas são as do Morro Vermelho, Mateus Leme, Amarantina e Passos. Tradição em outros estados brasileiros, a Festa do Divino em Minas Gerais celebra também o Espírito Santo.

Todos os anos, no dia 15 de agosto, os cristãos celebram a assunção da mãe de Jesus Cristo, a Virgem Maria, aos céus. Através da Lei nº 1.327, de fevereiro de 1967, a cidade de Belo Horizonte aderiu ao feriado municipal de Nossa Senhora da Assunção. Nesta data, os devotos da santa realizam as romarias e festas religiosas para homenageá-la. A padroeira também é conhecida como Nossa Senhora da Glória ou Nossa Senhora da Guia. O ritual é associado, principalmente, à Festa de Nossa Senhora do Rosário e acontece por todo o estado. Na “Festa do Rosário” há muitas celebrações da igreja católica e em um dia das festividades o cortejo do rei e rainha daquele ano são acompanhados nas ruas pelo congado.