Exemplos de sucesso de programas segurança colaborativa em comunidades locais

Exemplos de sucesso de programas segurança colaborativa em comunidades locais

Um dos programas de Segurança Colaborativa mais conhecidos do Brasil é o Programa Vizinhança Solidária. Uma recente pesquisa do Instituto Ipsos mostrou que, entre 29 países, o Brasil está no Top 5 das nações que mais têm contato com a violência. Instagram Insights é uma ferramenta poderosa que permite aos usuários obter informações valiosas… Numa era em que os dispositivos digitais nos prendem a um fluxo interminável de informações, a…

Vizinhança Solidária: comunidades vigiadas por vizinhos

Os condôminos podem criar estratégias de vigilância, como ficar de olho na casa dos seus vizinhos enquanto os mesmos estão viajando e adquirir ferramentas que auxiliam no monitoramento da área e inibem a invasão de criminosos. Ela foi desenvolvida como uma forma de reduzir a ocorrência de crimes em ambientes residenciais, onde os próprios moradores são os protagonistas dessa vigilância. Os resultados são bastante expressivos, reduzindo significantemente a criminalidade e trazendo mais tranquilidade para as pessoas. A adesão da comunidade é voluntária e feita através da Associação de Entidades Empresariais de Santa Cruz do Sul.

Vizinhança protegida: o papel da segurança compartilhada

O grande diferencial é que, além de câmeras dos órgãos públicos, câmeras particulares (residenciais e de pontos comerciais) são utilizadas para monitorar as ruas da cidade. Agora é o momento de criar os canais de comunicação entre os seus vizinhos e a Polícia Militar. Os aplicativos de mensagem facilitam muito essa interação, e ajudam na comunicação rápida e eficiente. Assim que alguma atitude suspeita é detectada por um dos vizinhos, deve-se contatar imediatamente a polícia e a comunidade.

Os grupos de whatsapp de condomínios devem ter porteiros e vigias dos empreendimentos, síndicos ou representantes e até mesmo moradores. O sucesso do Programa Vizinhança Solidária, que completa 10 anos em agosto, é a prova de que o resgate desses valores, além de substituir a indiferença social, colabora com a segurança pública. O Programa Vizinhança Solidária (PVS), uma iniciativa alarme residencial da Polícia Militar em parceria com a comunidade, tem ganhado destaque por sua eficácia na redução da violência e na promoção de uma cultura de colaboração entre os moradores e as autoridades. Esse processo é indispensável para garantir a união entre as pessoas na hora de proteger os lares.

Quando há comunicação eficiente e monitoramento constante, fica mais difícil para suspeitos agirem sem serem notados. “Em 10 anos, ocorreu apenas uma invasão em 2018, quando um morador facilitou a entrada do criminoso. Nunca mais teve arrastão, invasão”, comemora Luzia a redução quase que total nas incidências de criminalidade na sua região. Segundo Camilo, um dos intuitos da iniciativa é aumentar o pertencimento de dentro de casa para fora, cuidando do que é de todos, ampliando a solidariedade. Comumente instalada no entorno das casas, mais especificamente em cima dos muros, as cercas elétricas caracterizam-se como uma alternativa simples e eficaz no combate à violência. O equipamento inibe a entrada de invasores, uma vez que têm uma descarga elétrica potente.

O sucesso de tais programas depende do compromisso dos participantes em manter uma presença vigilante, partilhar informações e promover uma cultura de assistência e preocupação mútuas. O Cabo Torres acredita que o Vizinhança Solidária pode se tornar uma transformação duradoura na cultura de segurança pública, criando uma relação mais próxima e colaborativa entre a Polícia Militar e os cidadãos. A tendência é que, com o tempo, essa relação se fortaleça, e as futuras gerações convivam em um ambiente mais seguro”, concluiu. Faça patrulhas regulares, compartilhe informações relevantes e esteja disposto a oferecer suporte sempre que necessário. Vizinhança colaborativa é uma tendência para os próximos anos capaz de transformar a sua rua ou bairro. Com ela, você e seus vizinhos compartilham um único sistema de segurança e garantem a vigilância compartilhada, por meio de câmeras de segurança com imagens na nuvem.

Nesses grupos são repassadas informações de segurança pública e relatados problemas que ocorrem em sua localidade. Como apontamos em artigo anteriormente, a segurança colaborativa é um conceito que pode ser resumido em um conjunto de ações para unir a sociedade em prol de medidas em comum de vigilância, visando à prevenção e redução dos índices de criminalidade. Dessa forma, unir os moradores de determinada região para pensar medidas de proteção coletiva pode ser uma ferramenta efetiva que garanta mais segurança para um número maior de pessoas. Uma rede comunitária forte não visa apenas reduzir o crime; trata-se de criar um bairro vibrante, solidário e engajado, onde todos se sintam seguros e valorizados. É um esforço coletivo que requer compromisso contínuo, mas que produz recompensas imensuráveis ​​em termos de segurança, proteção e qualidade de vida.

Dependendo da quantidade de grupos de Vizinhança Solidária do bairro, o PM local poderá participar dos grupos também. Quando há vários, o ideal é que seja formado um outro grupo somente com tutores e o PM, para dividir informações e oferecer apoio. O único custo da Vizinhança Solidária será na confecção das placas, que devem seguir o modelo desenvolvido pela PM. O grupo também poderá, a seu critério, contratar consultorias de segurança e adquirir equipamentos de monitoramento e comunicação. Só assim será possível identificar situações suspeitas que colocam a segurança de todos em risco”, enfatiza.

Dicas de segurança a serem compartilhadas no grupo de Vizinhança Solidária

A instalação de câmeras de monitoramento pelo bairro é uma forma bastante eficaz de aumentar a segurança em qualquer região. E com a noção de segurança compartilhada, esse monitoramento é também feito em conjunto, por meio do acesso dos moradores às câmeras das ruas. Além disso, a troca de informações sobre atividades suspeitas e o uso de tecnologias compartilhadas, como sistemas de câmeras integrados, elevam o nível de proteção da região. A CONSEG (Conselho Comunitário de Segurança) de Belém em parceria com a Tecvoz, Polícia Militar e Civil, desenvolveu o projeto Vigilância Solidária no bairro Belém, na capital de São Paulo. O projeto é a evolução do plano Vizinhança Solidária criado pela Polícia Militar, que consiste em unir os moradores e conscientizá-los que a solidariedade entre os vizinhos, em termos de segurança, é uma ferramenta de policiamento preventivo.

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O investimento em equipamentos de segurança, como câmeras e sensores, também potencializa a proteção. A polícia disponibiliza diferentes ferramentas à rede de vizinhos, que devem ser usadas caso alguma atividade duvidosa seja observada. Isso permite que os moradores avisem as autoridades sobre qualquer movimentação suspeita como medida preventiva.

Além da parte técnica, o gestor do condomínio também deve se preocupar em promover a integração dos moradores locais com o sistema de monitoramento. Para isso, é preciso agendar uma reunião para apresentar a ferramenta e as suas funcionalidades, bem como, instruí-los a fazer uso desse recurso. Portanto, caso o uso seja pessoal, o sistema válido para você será o Security Home e não a vizinhança colaborativa. A ideia geral da vizinhança colaborativa é um sistema barato, de qualidade e de grande alcance.

Devido aos altos índices de criminalidade em diversas regiões do país, o sentimento de insegurança presente em muitos moradores é crescente. Essa medida pode dar origem a um sistema de monitoramento de bairros, ruas ou até mesmo pequenos grupos de casas, reunindo vizinhos dispostos a colaborar. Estes exemplos destacam a abordagem multifacetada dos programas de Vigilância de Bairros e o seu sucesso na criação de bairros mais seguros. A combinação de maior vigilância, educação, colaboração na aplicação da lei, envolvimento dos jovens, integração tecnológica e eventos comunitários cria um quadro robusto para a prevenção do crime e a resiliência da comunidade. A sinergia entre tecnologia e vigilância comunitária criou um novo paradigma nos programas de vigilância de bairro.